quarta-feira, 30 de junho de 2010

O MEIO AMBIENTE E A SUSTENTABILIDADE...

Nunca antes se debateu tanto sobre o meio ambiente e sustentabilidade. As graves alterações climáticas, as crises no fornecimento de água devido a falta de chuva e da destruição dos mananciais e a constatação clara e cristalina de que, se não fizermos nada para mudar, o planeta será alterado de tal forma que a vida como a conhecemos deixará de existir.
Cientistas, pesquisadores amadores e membros de organizações não governamentais se unem, ao redor do planeta, para discutir e levantar sugestões que possam trazer a solução definitiva ou, pelo menos, encontrar um ponto de equilíbrio que desacelere a destruição que experimentamos nos dias atuais. A conclusão, praticamente unânime, é de que políticas que visem a conservação do meio ambiente e a sustentabilidadede projetos econômicos de qualquer natureza deve sempre ser a idéia principal e a meta a ser alcançada para qualquer governante.
Em paralelo as ações governamentais, todos os cidadãos devem ser constantemente instruídos e chamados à razão para os perigos ocultos nas intervenções mais inocentes que realizam no meio ambiente a sua volta; e para a adoção de práticas que garantam a sustentabilidade de todos os seus atos e ações. Destinar corretamente os resíduos domésticos; a proteção dos mananciais que se encontrem em áreas urbanas e a prática de medidas simples que estabeleçam a cultura da sustentabilidade em cada família.
Assim, reduzindo-se os desperdícios, os despejos de esgoto doméstico nos rios e as demais práticas ambientais irresponsáveis; os danos causados ao meio ambiente serão drasticamente minimizados e a sustentabilidade dos assentamentos humanos e atividades econômicas de qualquer natureza estará assegurada.  

Estimular o plantio de árvores, a reciclagem de lixo, a coleta seletiva, o aproveitamento de partes normalmente descartadas dos alimentos como cascas, folhas e talos; assim como o desenvolvimento de cursos, palestras e estudos que informem e orientem todos os cidadãos para a importância da participação e do engajamento nesses projetos e nessas soluções simples para fomentar a sustentabilidade e a conservação do meio ambiente.
Uma medida bem interessante é ensinar cada família a calcular sua influência negativa sobre o meio ambiente (suas emissões) e orientá-las a proceder de forma a neutralizá-las; garantindo a sustentabilidade da família e contribuindo enormemente para a conservação do meio ambiente em que vivem. Mas, como se faz par calcular essas emissões? Na verdade é uma conta bem simples; basta calcular a energia elétrica consumida pela família; o número de carros e outros veículos que ela utilize e a forma como o faz e os resíduos que ela produza. A partir daí; cada família poderá dar a sua contribuição para promover práticas e procedimentos que garantam a devolução à natureza de tudo o que usaram e, com essa ação, gerar novas oportunidades de redá e de bem estar social para sua própria comunidade.
O mais importante de tudo é educar e fazer com que o cidadão comum entenda que tudo o que ele faz ou fará; gerará um impacto no meio ambiente que o cerca. E que só com práticas e ações que visem a sustentabilidade dessas práticas; estará garantindo uma vida melhor e mais satisfatória, para ela mesma, e para as gerações futuras.
                                                                         PENSE NISSO!!!

domingo, 27 de junho de 2010

HOMOLOGADO O NOME DE JÚLIO QUADROS                                                                             COMO PRÉ-CANDIDATO A DEPUTADO ESTADUAL


Júlio quadros (PT) participou neste sábado (26/6) da convenção que homologou os candidatos da coligação Unidade Popular pelo Rio Grande, integrada pelos partidos PT, PSB, PCdoB, PR, PPL e PRTB. O evento aconteceu no Salão Nobre do hotel Plaza, na capital.

A convenção serviu para o lançamento do candidato a governador Tarso Genro, do vice Beto Grill, dos senadores Paulo Paim e Abigail Pereira, dos suplentes e de uma nominata de 75 deputados estaduais e 17 federais.

“Tarso Governador do Rio Grande”.

Com esta palavra de ordem, mais de mil petistas entre delegados e convidados, homologaram o nome de Tarso Genro como candidato do partido ao governo do Estado, na manhã deste sábado (26) no centro de Eventos do Plaza São Rafael em Porto Alegre. Os 600 delegados do PT/RS também aprovaram o nome dos 75 candidatos a deputados estadual e 18 a federal. A candidata do PT a presidência da República, Dilma Roussef enviou sua manifestação de apoio e entusiasmo com as candidaturas da Unidade Popular pelo Rio Grande lida pelo ex-governador Olívio Dutra.

Os candidatos foram apresentados um a um à militância e ouviram os discursos dos candidatos a cargos majoritários.

O candidato a governador Tarso Genro ressaltou que o futuro governo tem que estar do lado dos que “precisam de desenvolvimento com distribuição de renda”. E alfinetou Yeda: “o governo atual deu as costas ao Brasil colocando o Estado no isolamento, na falta de investimento público em áreas fundamentais e na discórdia interna entre governante e vice”. Reforçou que seu governo terá “uma relação de diálogo com o governo federal e para isto montaremos um centro político dialogando com as esferas de governo e com a sociedade”. Tarso destacou o significado do governo Lula para o país. “Quando Lula chegou à presidência nós tínhamos um país na falência, graças a um governo neoliberal e privatista. Mas com responsabilidade e reforço no investimento público o Brasil cresceu. É será este o caminho que vamos traçar para o Rio Grande”, sublinhou. Disse que serão resgatados mecanismos de participação popular como o Orçamento Participativo, a Consulta Popular, os Coredes, os Comudes, e o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social no formato implementado durante o primeiro mandato de Lula. Destacou que os movimentos sociais não serão tratados como caso de polícia. “Saibam os professores e demais servidores que entre o governador e os trabalhadores não estará a Brigada Militar para reprimir”, anunciou. Tarso defendeu também o piso para os professores e policiais, a Uergs e o ensino técnico. Para desenvolver o Rio Grande, Tarso Genro garante que “aqui terá lugar para quem trabalha, para quem quer investir e produzir. Também estaremos abertos aos investimentos de fora do Estado, fazendo nossa base produtiva crescer”.

sábado, 26 de junho de 2010

OMISSÃO


       Asseveras não haver praticado o mal; contudo, re flete no bem que deixaste a distância.
Não permitas que a omissão se erija em teu cami nho, por chaga irremediável.
Imagina-te à frente do amigo necessitado a quem podes favorecer,
Não te detenhas a examinar processos de auxilio.
É possível que amanhã não mais consigas vê-lo com os olhos da própria carne.
Supõe-te ao pé do companheiro sofredor, a quem desejas aliviar.
Não demores o socorro preciso.
É provável que o abraço de hoje seja o inicio de longo adeus.
Não adies o perdão, nem atrases a caridade.
Abençoa, de imediato, os que te firam com o reben que da injuria, e ampara, sem condições, os que te co mungam a experiência.
Se teus pais, fatigados da luta, são agora problemas em teu caminho, apóia-os com mais ternura.
Se teus filhos, intoxicados de ilusão, te impõem do res amargas, bendize-lhes a presença.
Se o trabalho espera por tuas mãos, arranja tempo para fazê-lo.
Se a concórdia te pede cooperação, não retardes o atendimento.
Não percas a divina oportunidade de estender a ale gria.
Tudo o que enxergas, entre os homens, usando a visão física, é moldura passageira de almas e forças em movimento.
Faze, em cada minuto, o melhor que puderes.
Seja qual for a dificuldade, não desertes do amor que todos devemos uns aos outros. E se recebes, em tro ca, pedra e ódio, vinagre e fel, sorri e auxilia sempre, porque é possível estejas ainda hoje, na Terra, diante dos outros, ou os outros diante de ti pela última vez.

Do livro Justiça Divina. Emmanuel. Psicografia de Francisco Candido Xavier.
Paz e Luz

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Globo evita falar sobre polêmica e até elogia Dunga em transmissão


A Rede Globo adotou nesta sexta-feira uma postura cautelosa e ignorou a polêmica com o técnico Dunga durante a transmissão do empate sem gols entre a Seleção Brasileira e Portugal, em Durban.
Após a vitória sobre a Costa do Marfim, no último domingo, o treinador entrou em rota de colisão com a emissora ao interromper a entrevista coletiva e perguntar se havia um problema ao repórter Alex Escobar, que falava naquele momento no celular.
Depois, pronunciou alguns xingamentos que vazaram no áudio da sala de imprensa. No mesmo dia, Tadeu Schmidt - que era o interlocutor de Escobar no celular na ocasião - foi ao ar para manifestar repúdio à atitude de Dunga. Entre outras coisas, o apresentador do Fantástico disse que o comportamento do técnico "não é compatível" com o cargo ocupado por ele.
Um dia antes do jogo contra Portugal, Dunga pediu desculpas pelo comportamento ao "torcedor brasileiro", mas não citou em momento algum Escobar e a emissora.
No duelo contra Portugal, a emissora não mencionou a confusão. O locutor Galvão Bueno chegou a elogiar o técnico ao decidir substituir Felipe Melo, logo após receber o cartão amarelo.
Nos comentários, Júnior, Casagrande e Falcão só reclamaram diretamente pelo técnico ter demorado por substituir Júlio Baptista. Em seguida, Galvão pediu para "mudar de tecla" e amenizou as críticas.
ESTE É NOSSO COMPANHEIRO JÚLIO QUADROS,VIABILIZOU UM PROJETO DE MAIS DE UM BILHÃO E DUZENTOS MILHÕES DE REAIS-"FASE C DE CANDIOTA"ATUOU NO PROGRAMA LUZ PARA TODOS EM PARCERIA DA CGTEE-ELETROBRÁS,QUANDO AINDA PRESIDIA A ESTATAL FEDERAL DE 2003 À 2006,ALIÁS FOI A UNICA VEZ QUE A EMPRESA DEU LUCRO REAL,FOI PRESIDENTE DO PT ESTADUAL POR DOIS MANDATOS,PERÍODO EM QUE OLÍVIO DUTRA SE ELEGEU GOVERNADOR DO RS,FOI SECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO DE SÃO LEOPOLDO E É O PRIMEIRO SUPLENTE DE DEPUTADO ESTADUAL DA BANCADA GAÚCHA.JÚLIO ESTARÁ COMPLETANDO 46 ANOS DE IDADE...

Pesquisa CNI/Ibope: Dilma tem 40%, contra 35% de Serra

Pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) para a eleição presidencial, divulgada nesta quarta-feira (23) em Brasília, mostra a candidata Dilma Rousseff (PT) com 40% das intenções de voto, contra 35% do candidato José Serra (PSDB) e 9% da candidata Marina Silva (PV). Votos brancos e nulos somam 6%. Não responderam 10% dos entrevistados. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Esta é a primeira vez em que a candidata petista aparece à frente do tucano em uma pesquisa com uma diferença que ultrapassa a margem de erro. Na última pesquisa CNI/Ibope, divulgada em 17 de março, Serra aparecia com 38%, contra 33% de Dilma e 8% de Marina. Brancos e nulos somavam 12%; 8% não responderam.

Dilma aparece na frente também na simulação de 2º turno. A petista tem 45%, contra 38% de Serra. Brancos e nulos somam 8%, enquanto 9% não sabem ou não responderam. 
Na simulação de 2º turno da pesquisa anterior, o tucano aparecia com 44%, contra 39% da petista. Brancos e nulos somavam 10%, e 7% não responderam. 

Quando a simulação é feita entre Dilma e Marina, a petista aparece com 53%, contra 19% da presidenciável do PV. Brancos ou nulos representam 15%; 13% não sabem ou não responderam. Em 17 de março, a simulação de 2º turno entre Dilma e Marina dava 48% para a petista, 11% para a ex-ministra do Meio Ambiente, 22% de brancos e nulos e 12% que não responderam.

Já entre Serra e Marina, o tucano fica com 49%, contra 22% da candidata verde. Brancos ou nulos somam 16% e não sabem ou não responderam, 13%. A pesquisa anterior dava 55% para o candidato do PSDB, contra 17% da candidata do PV, 18% entre brancos e nulos e 9% que não responderam.

Na espontânea, Dilma tem 22%, Serra tem 16%, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece com 9%, Marina tem 3% e o ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB) tem 1%. Brancos e nulos somam 7%, e 40% não sabem.
A última pesquisa que mediu a intenção de votos para os presidenciáveis, contratada pela Rede Globo e pelo jornal 'O Estado de São Paulo' e divulgada em 5 de junho, apontava Serra e Dilma empatados com 37%.
Conhecimento de Dilma

O levantamento CNI/Ibope identificou um aumento no conhecimento da candidata petista pelo eleitorado. Hoje, 73% sabem que Dilma Rousseff é apoiada pelo presidente Lula. Em março, o índice era de 58%.

Foram entrevistadas 2.002 pessoas entre os dias 19 e 21 de junho, em 140 municípios do país. O número de registro da pesquisa no TSE é 16292/2010.

Indecisos

O diretor de operações da CNI, Rafael Lucchesi, afirma que o elevado grau de indecisos demonstra que a disputa pelo eleitorado “ainda está em suas etapas iniciais, se aquecendo”, uma vez que, em março, 42 % dos entrevistados não sabiam em quem votar. No último levantamento, o índice teve uma leve redução e está em 40%.

sábado, 12 de junho de 2010

A tradição do dia dos namorados
No Brasil comemorarmos o dia dos namorados no dia 12 de junho.
Mas em grande parte do mundo (como EUA, Itália e Canadá), a data escolhida é 14 de fevereiro, dia de São Valentim (São Valentino, para alguns, ou o Valentine's day dos americanos), um santo devotado à idéia do amor.
Na verdade, há dois santos "Valentino". Um deles foi um padre, santo e mártir, que viveu no tempo do império romano, no ano de 269, durante a perseguição aos cristãos.

Segundo a lenda, o imperador Cláudius II estava mais interessado em seu exército e nas guerras do que na vida em família , e ele estava convencido de que os solteiros, sem esposas nem filhos, eram melhores soldados do que os casados e não teriam medo no campo de batalha.

Tanto era verdade, que o imperador foi tão longe a ponto de ditar uma lei proibindo o casamento. São Valentino, contudo, desafiou o imperador e continuou a celebrar matrimônios em segredo, até ser descoberto, preso e executado.

O outro São Valentino também viveu sob o império romano. Ele levava uma vida simples e era especialmente bondoso com as criancinhas. Um dia, Valentino foi jogado na prisão pelos romanos por ter se recusado a adorar os deuses deles. Dizia-se que as crianças escreviam mensagens de amor para ele e as lançavam pela janela da cela. Estes foram os primeiros cartões do "dia dos namorados". Mas não existe nenhum registro histórico disso.

Os cartões que conhecemos hoje foram feitos pela primeira vez por volta de 1800 e alguns eram bem enfeitados e decorados com pássaros e flores. Hoje, alguns dos cartões mais populares são os de humor.
No Brasil, apesar de ser comemorado às vésperas do dia de Santo Antônio, o famoso santo casamenteiro, tudo começou com uma campanha realizada em 1949 pelo publicitário João Dória - na época na Agência Standard Propaganda - sob encomenda da extinta loja Clipper.
Para melhorar as vendas de junho, então o mês mais fraco para o comércio, e com o apoio da confederação de Comércio de São Paulo, instituiu a data com o slogan:
"Não é só de beijos que se prova o amor".
A Standard ganhou o título de agência do ano e a moda pegou, para a alegria dos comerciantes. Desde então, 12 de junho se tornou uma data especial, unindo ainda mais os casais apaixonados, com direito a troca de presentes, cartões, bilhetes, flores, bombons....uma infinidade de opções para se dizer "Eu Te Amo!".

Nem todos os países comemoram o dia dos namorados como nós fazemos. Na Itália, as pessoas fazem um grande banquete no dia 14 de Fevereiro. Na Inglaterra, as crianças cantam canções a recebem doces e balas de frutas de seus pais. E na Dinamarca, as pessoas mandam flores prensadas umas às outras, chamadas "flocos de neve".

No Japão a data foi introduzida em 1936 e o costume neste dia é as mulheres presentearem os seus amados com caixas de chocolates. Embora a data represente uma oportunidade para as mulheres declararem o seu amor, nos últimos anos o giri choco (chocolate de cortesia ou “obrigação”) também se encontra presente na cesta de compra de grande parcela da população feminina. Mas, muita gente ainda reluta em adotar a data, alegando que se trata de uma jogada comercial, no que não deixam de ter razão, uma vez que o Valentine’s Day representa cerca de 20% do volume anual de vendas das fábricas de chocolate do arquipélago. Mas, o que vale mesmo é a intenção e não há como negar que a vida fica um pouquinho mais doce com estas declarações de amor e com estes chocolates.
Nos Estados Unidos nos dias que antecedem 14 de fevereiro, lojas de cartões, livrarias, lojas de departamentos e drogarias oferecem uma grande variedade de cartões comemorativos chamados Valentines.
Os adultos costumam comprar cartões para acompanhar presentes mais elaborados como doces, flores ou perfumes. Nas escolas as crianças apreciam comprar ou fazer cartões para seus amigos e professores.

Mas, cá entre nós, todo dia é dia para se dizer "Eu Te Amo!"

quarta-feira, 9 de junho de 2010


Folha, drogas, mentiras & dossiês
Numa versão dissimulada da manipulação que Veja e Globo fizeram de forma escancarada na última semana, a Folha de S.Paulo resolveu contar ao seu leitor na edição de sábado, dia 5 de junho, um pedaço - ínfimo - da verdadeira história por trás do suposto dossiê contra José Serra que abala a campanha demotucana e ressuscita velhas torpezas presentes nas disputas presidenciais desde o fim da ditadura. O artigo é de Saul Leblon.
O resumo-malabarista dos acontecimentos não é assinado, o que desde já sugere um produto distinto da reportagem e mais próximo de uma alta "costura’"política destinada a salvar as aparências perante leitores e eleitores depois do fiasco da operação-dossiê, que consistia em desqualificar denuncias graves –alucinadamente sempre omitidas - com o carimbo antecipado de conspiração petista. O que parece ter dado errado nesse exercício tantas vezes bem sucedido é que, primeiro, as informações negadas pelos jornalões vazaram e circulam livremente na Internet (leiahttp://www.conversaafiada.com.br/]; segundo, e mais complicado, a origem guarda credibilidade distinta dos dossiês eleitorais na medida em que se apóia em investigação minuciosa, ancorada em documentações muitas vezes chanceladas pela Justiça. 

Na corrida contra o prejuízo, o produto oferecido aos leitores da Folha mantém a marca registrada de um certo padrão de jornalismo dissimulador , feito para confundir quando a missão de informar se revela inconveniente. É isso que está em marcha nesse momento em relação ao episódio do suposto dossiê. De forma coordenada, veículos diferentes armam um vertiginoso quebra-cabeças feitos de peças conflitantes que não se completam nunca. Dilui-se assim o que é central numa conveniente trama de sub-enredos reais ou imaginários. Valores em dinheiro totalmente contraditórios são jogados sem explicação. Declarações desencontradas diluem o principal em uma miríade de especulações laterais. Um mesmo personagem faz declarações diametralmente opostas em veículos diferentes, às vezes no mesmo dia. Sobre essa calda pegajosa que aos poucos satura e repugna mantém-se o guarda-chuva que interessa fixar. O vírus permanente da suspeição em relação ao governo, seu partido, sua candidata, seus métodos, a origem dos seus recursos, as relações internas entre seus membros enfim, tudo e todos que gravitam ao seu redor.

A chamada da primeira página da Folha segue a regra - "Jornalista e delegado são pivôs do caso do dossiê". Não há, a rigor, qualquer respaldo para essa manchete nas informações contidas na matéria interna que na verdade a desmente, ao admitir:

a) ao contrário do que Serra afirma e a Folha endossou obsequiosamente no noticiário generosos dos dias anteriores, e continua a insinuar na manchete, o comando da campanha de Dilma em Brasília não contratou nem produziu dossiê algum contra o candidato do conservadorismo brasileiro;

b) os personagens que a manchete arrola como ‘pivôs’ do caso do dossiê teriam participado, diz a matéria, de uma conversa com um publicitário indiretamente ligado à campanha do PT;

c) sempre segundo o padrão Folha de jornalismo, em meados de abril, cogitou-se criar um sistema de inteligência no comitê de Dilma, em Brasília, para detectar a presença de eventuais espiões de Serra –suspeita ancorada em sucessivos vazamentos de informações confidenciais sobre custos e recursos envolvidos na campanha; 

d) a criação do ‘serviço’ relatado pela Folha –com as ressalvas anteriores sobre a qualidade da informação prestada por esse jornalismo— teria sido abortada por uma divergência de preço. Ponto. Mas e o dossiê que a Veja denunciou, o Globo repercutiu e a Folha escorou dando destaque às declarações de Serra que afirma ser de responsabilidade ‘exclusiva’ de Dilma? Aspas para o texto da Folha, novamente: a) ‘em 2 de maio’, diz o relato apócrifo, integrantes do PSDB souberam que a campanha de Dilma estaria montando [a mencionada] equipe de "inteligência" com o objetivo, deduziram, de espionar Serra’ Fecha aspas. Quem ‘deduziram’? 

A matéria não esclarece, nem questiona. A Folha não revela sequer curiosidade em relação a esse núcleo central da trama que ao deduzir erroneamente –pelo que diz o próprio jornal-- criou o factóide surrado do ‘dossiê petista’, no qual embarcaram todos os veículos, bem como o candidato demotucuno, que o PT ameaça levar à justiça para provar a acusação criminosa contra Dilma Rousseff. Por fim, mas não por último, resta a embaraçosa omissão da matéria da Folha sobre o mais importante: o conteúdo efetivo dessas informações cuja divulgação – ‘circula na Internet’, diz o texto-- estremeceria a campanha demotucana, a ponto de se montar um coro despistador na tentativa de desqualifica-las por antecipação. 

A dificuldade em tratar o principal é um sintoma da gravidade do que se tenta esconder. Um primeiro ponto remete ao autor das informações em litígio. Sobre esse personagem que a Folha conhece porque admite que já trabalhou na sua redação, bem como na de outros veículos de igual calibre, o texto faz menção curta sem abrir aspas para a entrevista óbvia que o assunto merece. Diz o jornal: ‘ Amaury Ribeiro Júnior ... investigou por anos o processo de privatização brasileiro iniciado nos anos do governo FHC (1995-2002)’. 

Omitiu a Folha aquilo que ela e todo o meio jornalístico sabem : o jornalista Amaury Ribeiro Júnior é dono de três prêmios Esso; vernceu quatro prêmios Vladimir Herzog, é membro do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, apenas para citar alguns dados sobre a credibilidade do profissional que investigou e reuniu as informações escondidas pelo sistema midiático ao qual ele pertencia até recentemente. Não estamos falando portanto de uma Eliane Catânhede. Em frente. 

Segundo a Folha a) ‘os dados começaram a ser coletados [por Ribeiro Jr] em sua passagem pelo "Estado de Minas", principal diário mineiro, próximo politicamente do ex-governador Aécio Neves (PSDB-MG)’ ; b) ‘a apuração começou em 2009, depois que Aécio, então ainda um potencial presidenciável, foi alvo de reportagens críticas...” Alvo de quem? Curioso, no parágrafo anterior, a Folha desqualifica o trabalho investigativo do jornalista ao espetar no "Estado de Minas" o epíteto: ‘próximo politicamente do ex-governador Aécio Neves (PSDB-MG)’, mas nada relaciona sobre a ‘proximidade política’ dos veículos responsáveis pelas ‘reportagens críticas’citadas em seguida apenas de raspão. A reportagem-malabarista não assinada da Folha passa olimpicamente por indagações obrigatórias de qualquer pauta cuidadosa. Que tipo de ‘reportagens críticas’; em benefício de quem foram feitas; um trecho, um exemplo? 

Nada. Na verdade, a abordagem isenta exigiria quase que uma auto-imolação do diário da família Frias, uma auto-investigação das perdas e danos causados à informação por seu esférico engajamento na candidatura José Serra , indissociável do anti-lulismo praticado disciplinadamente por quase toda a sua redação. 

É inescapável recordar uma passagem que condensa a radicalização inscrita em todo esse episódio, traduzido por um jornalismo de campanha – nunca assumido abertamente - praticado pelo conjunto da mídia conservadora, sobretudo a de São Paulo. Em 4 de março de 2009, o jornal "O Estado de São Paulo", por exemplo publicou – numa seqüência de disparos da mesma cepa deflagrados pela Folha, Globo etc - um artigo criticando de forma agressiva a pressão do governador mineiro Aécio Neves pela realização de prévias democráticas no PSDB para a escolha do postulante à Presidência da República. Àquela altura, a sempre oportuna prontidão do Datafolha dava a Serra 45% das intenções de voto, contra apenas 17% de Aécio Neves, que mal disfarçava o propósito de implodir a blindagem erguida em torno do rival paulista levando a disputa para fora do jogo de cartas marcadas arbitrado pela endogamia entre a cúpula do seu partido e a mídia do eixo São Paulo-Rio. 

Os xiliques de Serra e a agressividade dos recados emitidos pelos jornais serristas demonstravam que nem um, nem outro, confiavam de fato nos confortáveis índices oferecidos à opinião pública interna e externa pelo instituto de pesquisas da família Frias. É nessa linha de tensão que surge o artigo "Pó pará, governador?" cujo título trazia uma insinuação de represálias sem limite, caso Aécio Neves insistisse em se colocar na disputa contra o tucano paulista. A sombra da represália, por certo em munição letal, tanto que Aécio desistiu da candidatura - ficava explícita no parágrafo final do recado assinado pelo versátil porta-voz de interesses inconfundíveis, o jornalista, advogado, escritor, administrador de empresas, pintor e etc, Mauro Chaves. Depois de denunciar o controle do mineiro sobre a imprensa do Estado [ "em Minas imprensa e governo são irmãos xifópagos"], o texto concluía: "Aécio devia refletir sobre o que disse seu grande conterrâneo João Guimarães Rosa: "Deus é paciência. O diabo é o contrário. E hoje talvez ele advertisse: Pó pará, governador?".
Era uma chamada enigmática para alguns, mas inteligível para os círculos que já ouviram insinuações recorrentes sobre hábitos pessoais do governador.

É sobre esse campo minado por uma luta que dificilmente fará de Aécio um cabo eleitoral mais que formal de José Serra, que explodiu o resultado de anos de trabalho de um premiado jornalistas investigativo do país. A coleção de dados e cifras envolvendo a família, os amigos, assessores de confiança de José Serra, seus laços societários e eleitorais com a família de Daniel Dantas e as ligações do conjunto com privatizações e movimentos milionários de dólares, dentro e fora do país, formam um latejante paiol em forma livro prestes a explodir no colo da coalizão demotucana. Desdobrado em 14 capítulos, com lançamento previsto para depois da Copa do Mundo, o artefato deixa o insone assumido, José Serra, cada vez mais distante de uma noite de sono dos justos. Pior que isso: torna mais improvável ainda que ela ocorra um dia na cama do Palácio do Planalto.

domingo, 6 de junho de 2010

Pesquisa Ibope revela intenções de voto para presidente

Instituto ouviu 2002 eleitores

 A pesquisa aponta os pré-candidatos à Presidência da República José Serra (PSDB)  e Dilma Rousseff (PT) com 37% das preferências dos eleitores, daca um. Marina Silva, do PV, aparece com 9%.
Esta foi a primeira pesquisa de intenção de voto feita após a exibição das propagandas partidárias do PT e do DEM.
Em relação à pesquisa anterior do Ibope, feita em abril, antes da propaganda, Dilma subiu cinco pontos porcentuais, e Serra caiu três.
O empate persiste na simulação de um eventual segundo turno: 42% para o tucano, 42% para a petista. Na pesquisa Ibope de abril, o placar era de 46% a 37%. 
Pesquisa espontânea

Dilma assumiu a dianteira na pesquisa espontânea, aquela em que os entrevistados revelam suas preferências antes de ler a lista dos candidatos. Nessa modalidade, a ex-ministra da Casa Civil aparece com 19%, seguida pelo ex-governador de São Paulo, com 15%. 



O presidente Lula, que não pode concorrer novamente, aparece com 12% na pesquisa espontânea. O índice de rejeição é outro item da pesquisa em que não há empate. Quando o Ibope pergunta em quem os eleitores não votariam de jeito nenhum, Serra aparece com 24%, à frente da adversária, com 19%. 

Nanicos 

Além de pesquisar o cenário com os pré-candidatos do PSDB, do PT e do PV, o Ibope também apresentou aos entrevistados, pela primeira vez, uma lista com os nomes dos chamados "nanicos" - representantes de micropartidos. Mesmo com 13 pré-candidatos no segundo cenário, o quadro fica exatamente o mesmo - Serra, Dilma e Marina mantêm seus porcentuais. 

O Ibope ouviu 2.002 eleitores entre os dias 31 de maio e 3 junho, em 141 municípios do País. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. A sondagem foi protocolada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 13642/2010.

sábado, 5 de junho de 2010



Economista argentino diz que Serra propõe caminho perverso para Brasil e América Latina

, professor na Universidade de Buenos Aires, analisa o significado político da candidatura Serra e as implicações da proposta feita pelo tucano de flexibilizar o Mercosul. Beinstein escreve:
As declarações hostis ao Mercosul feitas por José Serra diante de empresários da Federação de Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), deveriam ser tomadas como um sinal de alarme não só no Brasil, mas também na maior parte dos países da região. As declarações do candidato direitista aparecem como um convite ao suicídio do sistema industrial brasileiro que ficaria exposto à feroz concorrência na América Latina de países desesperados por aumentar suas vendas.
A proposta de Serra vai na contramão da tendência global dominante rumo às integrações periféricas que aparecem como respostas às crescentes dificuldades das economias das potências centrais (EUA, União Européia e Japão). O que Serra propõe é um caminho perverso: sair do processo integrador periférico e submeter-se completamente às turbulências do mercado internacional sem nenhum tipo de escudo protetor regional ou periférico trans-regional. Deste modo, o Brasil passaria a fazer parte da estratégia de recomposição geopolítica imperial dos EUA, onde um dos capítulos decisivos é a desestruturação das integrações periféricas tanto na Eurásia quanto na América Latina.
Serra propõe substituir o Mercosul e as demais alianças periféricas (Unasul, BRIC, etc.) por um conjunto de tratados de livre comércio. A retirada política do Brasil significaria automaticamente um decisivo aumento da influência dos EUA na América Latina, abrindo o caminho para suas estratégias de desestabilização e conquista.
No esquema Serra, sem a rede protetora de aproximações e acordos políticos, econômicos e culturais, o Brasil teria só um caminho para prosseguir em seu desenvolvimento comercial em um mundo cada vez mais difícil: o da competição selvagem respaldada por salários e impostos reduzidos, ou seja, apoiada na miséria crescente do grosso de sua população (começando pelos assalariados e seguindo pelas classes médias), no apequenamento do Estado e, inevitavelmente, na expansão das estruturas repressivas destinadas a manter a ordem social e política; em resumo, na deterioração acelerada das liberdades democráticas. Como vemos, o processo começa com um discurso comercial e culmina necessariamente com um modelo político claramente autoritário.
Deste modo, Serra passa a formar parte do leque de políticos latinoamericanos de raiz neoliberal, nostálgicos das velhas relações neocoloniais com o Império. Estes dirigentes superados pelas tendências integradoras e autonomizantes hoje dominantes na periferia lançaram-se a uma reconquista desesperada dos governos. O tempo joga contra eles, a realidade vai lhes escapando, o senhor imperial que desejam servir está enredado em seus próprios e muito graves problemas, tornando-o cada vez mais irracional. Há um aumento da irracionalidade nos sistemas de poder do centro decadente do mundo e também em seus serventes periféricos.

SERRA VAI PRODUZIR,EDITAR E PAGAR PROGRAMA DO PTB...




 “A produção é do Serra; o programa é para o Serra; quem produz é ele”, palavras de Roberto Jefferson, presidente do PTB, após almoçar com o candidato do conservadorismo brasileiro na sede do PSDB, em Brasília. O que o ilibado dirigente que se notabilizou pelas denúncias de suposto mensalão está dizendo é que em troca de apoio à candidatura demotucana, seu partido receberá recursos de Serra para pagar o programa de TV levado ao ar em junho.Outros pagamentos e abonos não foram mencionados pelo ínclito aliado carnal da coalizão conservadora.

SINCERIDADE...FICO CHOCADO COM A POUCA SINCERIDADE DAS PESSOAS...

Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te.
Friedrich nietzsche

Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal.
Oscar wilde

Os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são.
William shakespeare

Nunca sabemos quando somos sinceros. Talvez nunca o sejamos. E mesmo que sejamos sinceros hoje, amanhã podemos sê-lo por coisa contrária.
Fernando pessoa

Os Viajantes e o Urso

Um dia dois viajantes dera de cara com um urso. O primeiro se salvou escalando uma árvore, mas o outro, sabendo que não ia consguir vencer sozinho o urso, se jogou no chão e fingui-se de morto. O urso se aproximou dele e começou a cheirar sua orelha, mas, convencido de que estava morto, foi embora. O amigo começou a descer da árvore e perguntou:
_O que o urso estava cochichando em seu ouvido?
_Ora, ele só me disse para pensar duas vezes antes de sair por aí viajando com gente que abandona os amigos na hora do perigo.

Moral da história:
A desgraça põe à prova a sincaridade e a amizade

As pessoas fracas não podem ser sinceras.
Fraçois la rochefoucald

pouco de sinceridade é coisa perigosa, muita é fatal
Oscar wild

Os homens são sempre sinceros. Mudam de sinceridade, nada mais
Tristan bernard
A sinceridade tem um preço muito caro, e os hipócritas não estão dispostos a paga-lo.
Gustavo Elias miranda

quinta-feira, 3 de junho de 2010

PRÉ-CANDIDATOS A 2010 PEGAM CARONA NA PROPAGANDA ELEITORAL...

BRASÍLIA – Pré-candidatos à Presidência da República aproveitarão a propaganda
 eleitoral em rádio e televisão para aumentar a exposição de seus nomes em todo o país com vistas a 2010. Os programas em rede nacional começaram nesta terça-feira, 19, e acabam no dia 2 de outubro. Nas cidades em que houver segundo turno, a propaganda recomeçará em 13 de outubro e acabará no dia 24 do mesmo mês.
O interesse dos aspirantes ao cargo de presidente nas campanhas locais é estratégico. Além de ajudarem as candidaturas de aliados, eles tentam promover suas próprias imagens junto ao eleitorado. Do ponto de vista dos candidatos a prefeito e vereador, essas aparições também são positivas.
Para o diretor de Projetos do Instituto Sensus, Américo Antunes, participações de ministros ou governadores nos programas de televisão podem significar para os eleitores que esses candidatos têm influência política e terão mais capacidade para governar.
“É uma via de mão dupla. Para governadores e ministros, essa é uma exposição preciosa, que acaba sendo um trampolim para o momento seguinte em que eles serão candidatos”, ressalta o diretor do instituto de pesquisas de opinião.
Professor de ciência política da Universidade de Brasília (UnB), David Fleischer pondera que a participação de ministros e governadores em campanhas de aliados já é uma tradição no Brasil. Nesse caso, complementa o especialista, eles querem garantir o apoio de prefeitos e vereadores em futuras eleições.
PAC e Bolsa-Família
Apontada como a favorita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar a eleição presidencial de 2010, a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, já gravou participações especiais para os programas de televisão das candidatas petistas Maria do Rosário e Gleise Hoffmann, que disputam as prefeituras de Porto Alegre e Curitiba, respectivamente. Quando esteve nessas duas capitais, Dilma colaborou ainda com as campanhas de correligionários de outras cidades desses dois Estados.
A chefe da Casa Civil também aparecerá em inserções país afora, que foram gravadas em um estúdio alugado pelo PT em Brasília. Além de apoiar os candidatos da legenda, Dilma, apelidada pelo presidente de “mãe do PAC”, discorrerá sobre os benefícios das obras do Programa de Aceleração do Crescimento para o país.
Além de Dilma, o PT também colheu depoimentos dos ministros Tarso Genro (Justiça), Fernando Haddad (Educação) e Patrus Ananias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome) — também cotados para suceder o presidente Lula.
Segundo a assessoria de imprensa do Ministério do Desenvolvimento Social, Patrus abordou nas participações que gravou as realizações do governo Lula na área social. O ministro é o responsável pelo Bolsa Família, principal programa de distribuição de renda do Executivo.
O PT e os ministérios da Educação e da Justiça não quiseram detalhar as participações de Haddad e Tarso nos programas de televisão dos candidatos do partido nas eleições municipais de outubro.
Ciro e Aécio
Também da coalizão governista, o deputado Ciro Gomes (PSB-CE)tem enfrentado uma maratona de gravações. Segundo a liderança da sigla na Câmara, que coordena as participações dos deputados nas campanhas municipais, o ex-ministro da Integração Nacional é um dos mais procurados pelos candidatos do PSB.
Quando tem tempo, Ciro vai ao estúdio alugado pelo PSB na capital federal. Se tem algum problema de agenda, o deputado grava os depoimentos no Salão Verde da Câmara.
Os publicitários do PSB já captaram as declarações de Ciro para os candidatos do partido que concorrem em São Paulo, no Maranhão, no interior do Piauí e municípios da Paraíba, de Goiás, do Mato Grosso do Sul, de Santa Catarina, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Pernambuco. A idéia do PSB é levar a imagem de Ciro pelo menos a todas as cidades do país em que o partido tem candidato a prefeito.
Na oposição, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, é o pré-candidato à Presidência com maior exposição, presente até em programas de candidatos a vereador. O tucano já gravou discursos para os programas de televisão dos candidatos a prefeito do PSDB em cidades do Rio de Janeiro, Acre, Paraná e Pará. Depois que voltar da Itália, decidirá onde mais aparecerá na TV.
Em Minas, no entanto, o governador age com cautela. Aécio só irá aderir a campanhas em cidades onde seus aliados não concorrerão entre si. A assessoria de imprensa do governador de São Paulo, José Serra, negou-se a comentar a participação do tucano nas eleições municipais. Antes de viajar ao exterior, o governador gravou participação para a campanha de Geraldo Alckmin, que tenta conquistar a prefeitura da capital paulista.

terça-feira, 1 de junho de 2010

ANIVERSÁRIO DE JÚLIO QUADROS...

´DIA 03 DE JULHO,LÁ NA CASA DO GAÚCHO,VENHA COMEMORAR OS 46 ANOS DO JÚLIO QUADROS...

Conselho Mundial da Paz condena agressão de Israel

Diante do ataque das Forças Armadas israelenses a uma frota humanitária que pretendia levar suprimentos à população palestina na Faixa de Gaza, o Conselho Mundial da Paz amitiu nota condenando a agressão e se solidarizando com a Palestina. Veja abaixo a íntegra:

Declaração de condenação ao brutal ataque israelense
à missão de solidariedade à Palestina

O Conselho da Paz Mundial denuncia, de maneira enérgica, a brutal agressão pelas Forças Especiais israelenses contra a missão de solidariedade composta por seis navios de ajuda humanitária para o povo da Palestina. A operação assassina do governo de Israel e seu exército aconteceu em águas internacionais, ao largo da Faixa de Gaza Palestina, contra os civis que estavam a bordo de seis barcos que tentavam se aproximar dos portos de Gaza.

O Conselho Mundial da Paz condena o ataque militar, em que mais de 16 pessoas civis, de diferentes nacionalidades, perderam a vida e mais de 60 pessoas ficaram feridas. Este massacre produzido pelo governo israelense demonstra, mais uma vez, a natureza reacionária de décadas de um regime, que não só nega o direito do povo palestino a um Estado independente, mas também a ajuda humanitária ao povo palestino, que sofre sob a ocupação e as agressões, como a que ocorreu em 2008.

O Conselho Mundial da Paz manifesta a sua solidariedade com o povo palestino em uma causa justa, para o estabelecimento de um Estado independente dentro das fronteiras definidas em 1967 e com Jerusalém Oriental como sua capital. Também expressamos nossa solidariedade com as forças defensoras da paz dentro de Israel, que lutam ao lado do povo palestino contra a ocupação das terras da Palestina.

A recente ação de Israel constitui um crime de dimensão internacional, uma vez que a agressão israelense tem o apoio político e a tolerância dos Estados Unidos, União Europeia e de outras estruturas do imperialismo. O Conselho Mundial da Paz manifesta a sua profunda preocupação com a escalada da agressividade imperialista na região e faz um chamado às forças que apóiam a paz nos países da região, para que estejam alertas e vigilantes ante qualquer ataque iminente.

UM MUNDO MELHOR...

por ana Carolina:



* Eu acredito em um mundo melhor,
      com amor e alegria,
      sem brigas e sem violencia,
      imagine como esse mundo seria.
 
   Afirmo que sonho em vão,
      acredito que a Terra não tem jeito,
      será que é defeito da Terra,
      ou do homem,que em nada vê defeito.
       
   O humano não vê a dor de nada,
      não vê o sofrimento da Mãe Natureza,
      não ouve o gemido da vida,
      esquece que esse mundo é cheio de beleza.
 
   Ele acha certo destruir a propria vida,
      não vê a dor de nosso Pai Celeste,
      acha que é mais forte que o criador,
      esse ser, do próprio mundo se esquece.

   Acreditar nesse mundo melhor,
      é gastar imaginação,
      por isso digo e afirmo,
      sonhar com um mundo melhor,
      é sonhar em vão.