Solidariedade
Governo gaúcho anuncia crédito de R$ 50 milhões para socorrer São Lourenço do Sul
Porto Alegre/RS - Portal do Estado do RS - O Governo do Estado colocará à disposição, a partir de segunda-feira (14), uma linha de crédito emergencial de R$ 50 milhões do Banrisul para auxiliar pessoas físicas, jurídicas e famílias que tiveram prejuízos com as chuvas em São Lourenço do Sul, que deixaram 15 mil desabrigados. O financiamento foi anunciado pelo governadorTarso Genro, que visitou a cidade para acompanhar o trabalho de auxílio aos atingidos pela enxurrada feito pela Defesa Civil do Estado em conjunto com a Prefeitura. "Esta linha de financiamento deverá ser suficiente, mas se houver necessidade o Governo do Estado irá aportar mais recursos", disse Tarso Genro.(...)
Foto: Prefeito José Nunes, Governador Tarso Genro, Presidente da AL-RS dep. Adão Villaverde e vice gov. Beto Grill. Foto Eduardo Seidl/Palácio Piratini
Postado por JÚLIO CÉSAR SCHMITT GARCIA
Tragédia em São Lourenço do Sul: banca na Redenção recebe donativos neste sábado e domingo
Minha terra natal, São Lourenço do Sul, foi atingida por uma enchente que destruiu boa parte da cidade. Muitos amigos e familiares ficaram sem nada. Na segunda irei para lá numa caminhonete. Vou levar tudo que conseguir arrecadar. Abaixo alguns itens que estão sendo solicitados pela Defesa Civil:
- ÁGUA MINERAL
- COMIDA
- COLCHÕES/ ROUPAS DE CAMA
- ROUPAS (adulto e infantil)
- PRODUTOS DE HIGIENE E DE LIMPEZA
- FRALDAS INFANTIS E GERIÁTRICAS
- COMIDA
- COLCHÕES/ ROUPAS DE CAMA
- ROUPAS (adulto e infantil)
- PRODUTOS DE HIGIENE E DE LIMPEZA
- FRALDAS INFANTIS E GERIÁTRICAS
Moro na Avenida Ijuí 133, ap 04 (Bairro Petrópolis). Meus telefones: 3209-0117 e 8478-2936. Quem tiver qualquer destes itens será muito bem recebido num momento de profundo sofrimento e dor desta comunidade. As sedes da OAB em Porto Alegre também recebem donativos:
Quem preferir fazer doação em dinheiro:
CAIXA (CEF) AG: 0512 C/C : 006.269-3 – PM – ENCHENTE São Lourenço do Sul
Prefeitura Municipal de São Lourenço – Ag. Banrisul 0870 / CC: 0402917907
Banca na Redenção
Lourencianos radicados em Porto Alegre se mobilizam para ajudar sua terra natal, vítima da enchente na última quinta-feira (10). Uma banca estará no Parque da Redenção, próximo do Monumento ao Expedicionário, das 10h às 18h, sábado e domingo para receber donativos. A Defesa Civil de São Lourenço do Sul foi informada e orientou que a prioridade é pela arrecadação de material de higiene e de limpeza, roupas de cama, colchão, fraldas.
“A ideia é aproveitar que a Redenção é um local de grande movimento de público para fazer a arrecadação nos dias em que poucos locais de coleta estão disponíveis. Voltaremos para São Lourenço com parte da solidariedade de Porto Alegre nas mãos”, disse a empresária Cristiane Arena, lourenciana e moradora de Porto Alegre desde 1996.
Mortos e desaparecidos em terremoto e tsunami no Japão passam de mil |
2011-03-12 10:06:40 cri |
Segundo informaram hoje (12) as autoridades policiais do Japão, o forte tremor seguido de um tsunami devastador já provocou 217 mortes e deixou cerca de 700 desaparecidos no país. As áreas mais atingidas pelo tsunami foram os distritos de Iwate Ken, Miyagi Ken e Fukushima-ken. Segundo a imprensa japonesa, o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, deslocou-se hoje pela manhã a Fukushima-ken e Miyagi Ken, os dois distritos mais gravemente afetados pelo tsunami. Ele ainda vai realizar uma inspecção aérea da primeira usina nuclear situada em Fukushima-ken. (por Sônia Qiu) |
Enchentes em São Paulo são inaceitáveis
janeiro 19th, 2011 | Autor: Jussara Seixas
Em vez de ajudar a reduzir as enchentes, como a obra bilionária anunciava, o rio Tietê se tornou o principal fator para sua realimentação
As enchentes que tornam penosa a vida dos paulistanos em todo começo de ano são, em grande parte, produto do imobilismo de nossos governantes. Os diagnósticos oficiais se caracterizam pela superficialidade; os cronogramas não são cumpridos e os recursos financeiros, escassos, são mal aplicados.
Essas são as principais conclusões da CPI das Enchentes, encerrada há um mês na Câmara Municipal de São Paulo (relatório em www.camara.sp.gov.br). Para a maioria de seus integrantes, mais do que à natureza ou mesmo à ocupação errática do espaço urbano, a maior responsabilidade pelos efeitos das chuvas cabe à Prefeitura de São Paulo e ao governo do Estado.
Sempre choveu forte em São Paulo. É bom lembrar que, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o janeiro mais chuvoso de nossa história foi o de 1947 -há 64 anos!-, e não qualquer um mais recente.
Em vez de pautar suas decisões pelo bom senso, o ex-governador José Serra e o atual prefeito Gilberto Kassab têm preferido trilhar o caminho oposto e reduzir as verbas para as enchentes.
Nos últimos dois anos, Serra cortou o quanto pôde -em 2009, gastou menos que a metade dos R$ 188 milhões previstos para o Alto Tietê e, em 2010, reduziu o orçamento do Estado em R$ 51 milhões.
Kassab seguiu os passos de seu aliado e cortou sem dó (leia reportagem da Folha sobre o tema, em 12/1, “Com caixa cheio, Kassab não usa verba reservada”). A partir de 2006, ele investiu só 70% do valor orçado na média anual. De total de R$ 1,604 bilhão previsto para cinco anos, a prefeitura deixou de aplicar nada menos que R$ 423 milhões!
Mas isso não é tudo. A CPI das Enchentes identificou, para além da redução de recursos, a má aplicação do que tem sido gasto.
A começar pela ineficiência nos serviços de manutenção da estrutura subterrânea de captação e escoamento de água, que é composta por quase 400 mil bocas de lobo e 3.000 km de galerias pluviais.
Estas últimas estão com parte de sua capacidade comprometida devido à falta de limpeza e de reparos (menos de 30% da rede tem manutenção anual). Além disso, a prefeitura quase não fiscaliza as empresas contratadas para a limpeza das bocas de lobo; no mais das vezes, são elas que controlam o seu próprio trabalho.
O governo do Estado é tão ou mais responsável pelas enchentes que a prefeitura. Afinal, é dele a culpa pelo atraso na execução do Plano de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê, aprovado em 1998. De um total de 134 previstos, apenas 45 piscinões foram construídos: só na capital, a necessidade atual seria de 17 novos reservatórios.
Mas o erro crasso do governo é com o rio Tietê, receptor natural de dezenas de afluentes, de galerias pluviais e até do esgoto não tratado de 3,5 milhões de habitantes de bairros paulistanos e de municípios vizinhos. Segundo o professor aposentado da USP Júlio Cerqueira César Neto, são despejados todos os anos no leito do rio cerca de 3 milhões de m2de terra e dejetos, mas apenas 1 milhão de m2 foram retirados em 2010.
O assoreamento causado por essa defasagem na limpeza já comprometeu 50% da vazão do rio desde que o aprofundamento de sua calha foi concluído, em 2006, a um custo de R$ 1,7 bilhão. Em vez de ajudar a reduzir as enchentes, como a obra bilionária anunciava, o Tietê se tornou o principal fator para a sua realimentação.
Quando chove forte, é inevitável o refluxo da água em excesso, o que causa o alagamento de ruas, casas e áreas de risco. É assim que o rio parece se vingar das autoridades que teimam em desrespeitá-lo.
Essas são as principais conclusões da CPI das Enchentes, encerrada há um mês na Câmara Municipal de São Paulo (relatório em www.camara.sp.gov.br). Para a maioria de seus integrantes, mais do que à natureza ou mesmo à ocupação errática do espaço urbano, a maior responsabilidade pelos efeitos das chuvas cabe à Prefeitura de São Paulo e ao governo do Estado.
Sempre choveu forte em São Paulo. É bom lembrar que, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o janeiro mais chuvoso de nossa história foi o de 1947 -há 64 anos!-, e não qualquer um mais recente.
Em vez de pautar suas decisões pelo bom senso, o ex-governador José Serra e o atual prefeito Gilberto Kassab têm preferido trilhar o caminho oposto e reduzir as verbas para as enchentes.
Nos últimos dois anos, Serra cortou o quanto pôde -em 2009, gastou menos que a metade dos R$ 188 milhões previstos para o Alto Tietê e, em 2010, reduziu o orçamento do Estado em R$ 51 milhões.
Kassab seguiu os passos de seu aliado e cortou sem dó (leia reportagem da Folha sobre o tema, em 12/1, “Com caixa cheio, Kassab não usa verba reservada”). A partir de 2006, ele investiu só 70% do valor orçado na média anual. De total de R$ 1,604 bilhão previsto para cinco anos, a prefeitura deixou de aplicar nada menos que R$ 423 milhões!
Mas isso não é tudo. A CPI das Enchentes identificou, para além da redução de recursos, a má aplicação do que tem sido gasto.
A começar pela ineficiência nos serviços de manutenção da estrutura subterrânea de captação e escoamento de água, que é composta por quase 400 mil bocas de lobo e 3.000 km de galerias pluviais.
Estas últimas estão com parte de sua capacidade comprometida devido à falta de limpeza e de reparos (menos de 30% da rede tem manutenção anual). Além disso, a prefeitura quase não fiscaliza as empresas contratadas para a limpeza das bocas de lobo; no mais das vezes, são elas que controlam o seu próprio trabalho.
O governo do Estado é tão ou mais responsável pelas enchentes que a prefeitura. Afinal, é dele a culpa pelo atraso na execução do Plano de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê, aprovado em 1998. De um total de 134 previstos, apenas 45 piscinões foram construídos: só na capital, a necessidade atual seria de 17 novos reservatórios.
Mas o erro crasso do governo é com o rio Tietê, receptor natural de dezenas de afluentes, de galerias pluviais e até do esgoto não tratado de 3,5 milhões de habitantes de bairros paulistanos e de municípios vizinhos. Segundo o professor aposentado da USP Júlio Cerqueira César Neto, são despejados todos os anos no leito do rio cerca de 3 milhões de m2de terra e dejetos, mas apenas 1 milhão de m2 foram retirados em 2010.
O assoreamento causado por essa defasagem na limpeza já comprometeu 50% da vazão do rio desde que o aprofundamento de sua calha foi concluído, em 2006, a um custo de R$ 1,7 bilhão. Em vez de ajudar a reduzir as enchentes, como a obra bilionária anunciava, o Tietê se tornou o principal fator para a sua realimentação.
Quando chove forte, é inevitável o refluxo da água em excesso, o que causa o alagamento de ruas, casas e áreas de risco. É assim que o rio parece se vingar das autoridades que teimam em desrespeitá-lo.
Agência Estado
Duas pessoas morreram soterradas no município de Antonina, no litoral do
Paraná, em um deslizamento de terra que aconteceu nesta sexta-feira. Os corpos foram localizados hoje.
Os bombeiros ainda buscam um desaparecido em Guaratuba, arrastado pela enxurrada.Além de Antonina, Honório Serpa e Morretes integram a lista de cidades mais prejudicadas pelos alagamentos e deslizamentos.
Mais de 21 mil pessoas foram afetadas pela chuva que atinge o Paraná nos últimos dias.
Em todo o Estado, 8 mil moradores estão desalojados e outros 706 estão desabrigados. Mais de 6.500 residências foram danificadas.
Segundo a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), o temporal que atingiu Morretes, na madrugada de ontem, causou danos à linha de energia elétrica, afetando o sistema de produção e de distribuição de água.
Não há previsão para que o serviço seja normalizado.
Publicado por jagostinho @ 22:13
Grupo de 160 pessoas é resgatado em Santa Catarina; 84 morrem devido às chuvas
A Defesa Civil de Santa Catarina pediu doações de água potável, médicos voluntários e dinheiro aos municípios.
A água poderá ser entregue na Defesa Civil dos municípios, além dos órgãos de segurança do governo estadual, como polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros.
Hospitais do Estado pediram também ajuda de médicos voluntários, como é o caso do Santo Antônio, em Blumenau, que precisa de um oftalmologista. Medicamentos para atender 50 mil pessoas foram enviados pelo Ministério da Saúde.
Heda Wenzel/Folha Online |
Moradores de Blumenau (SC) abandonam casas com medo de desmoronamentos; Defesa Civil alerta para novos deslizamentos |
A Defesa Civil informou duas contas bancárias para receber doações para compra de mantimentos. Os interessados em contribuir podem depositar qualquer quantia nas contas: Banco do Brasil - Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7; ou Besc - Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0.
Oito municípios estão isolados no Estado: São Bonifácio, Luiz Alves, São João Batista, Rio dos Cedros, Garuva, Pomerode, Itapoa e Benedito Novo. Quatro cidades decretaram estado de calamidade pública: Gaspar, Rio dos Cedros, Nova Trento e Camboriú.
Devido aos estragos provocados pela chuva, o governador decretou sábado (22) situação de emergência em todo Estado. O decreto é válido por 180 dias.
A chuva que atinge o Estado é recorde histórico para o mês de novembro desde que o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) começou a fazer medições em Florianópolis, em 1961.
Deslizamentos em Angra dos Reis matam ao menos 30 pessoas
Desabamento na Ilha Grande deixou 19 mortos; no centro da cidade, 11 pessoas morreram soterradas
01 de janeiro de 2010 | 8h 54
da Sucursal do Rio
Parte das vítimas em Ilha Grande estavam hospedadas na Pousada Sankay Foto: Nicholas Serrano/AE
RIO - As fortes chuvas dos últimos dias de 2009 transformaram num cenário trágico um dos principais paraísos turísticos do Estado do Rio. O deslizamento de uma encosta atingiu uma pousada e sete casas na Ilha Grande, na baía de Angra dos Reis, matando pelo menos 19 pessoas. No continente, outras 11 pessoas morreram em outro desmoronamento de terra, no Morro da Carioca, no centro histórico da cidade, totalizando em pelo menos 30 o número de vítimas fatais da tragédia. Até o início da noite desta sexta-feira, 1º, bombeiros ainda trabalhavam em busca de outras vítimas ou sobreviventes.
Na Ilha Grande, os bombeiros haviam resgatado pelo menos 13 corpos de turistas e seis de moradores locais, informou o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão.
Em todo o Estado do Rio, 52 pessoas já morreram em consequência da chuva dos últimos dias. De acordo com a Defesa Civil, Angra dos Reis vinha sofrendo com as chuvas desde a quarta-feira, 30, e já tem 800 pessoas desabrigadas.
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Deslizamento no Morro da Carioca Foto: Danielle Viana/FotoRepóter/AE
Segundo os bombeiros, cerca de 65 pessoas que estavam hospedadas na Pousada Sankay, na praia de Bananal, na face continental da ilha, escaparam do incidente com vida. Casas vizinhas à pousada, que ficou totalmente destruída, também foram atingidas pelo deslizamento.
Entre os mortos está a filha dos proprietários da pousada. Yumi Faraci, de 18 anos, e um casal de amigos dela ficaram sob os escombros e não resistiram. Os donos, Geraldo e Sonia Faraci, escaparam com vida, mas ficaram muito abalados. A família deles, de Belo Horizonte, não quis comentar a tragédia.
Mais de 100 pessoas, entre bombeiros, médicos e voluntários, foram mobilizados para a operação de resgate na cidade. Militares da Marinha também ajudaram. Helicópteros e navios forem empregados no transporte de equipamentos e de pelo menos 10 feridos.
O comandante geral do Corpo de Bombeiros do Rio e subsecretário estadual de Defesa Civil, Pedro Machado, e o secretário de Saúde e Defesa Civil do Rio, Sérgio Côrtes, estão em Angra e ajudam no trabalho de resgate.
"Existe muita dificuldade para fazer esse material todo chegar aqui (Ilha Grande). As pedras e árvores que caíram sobre a pousada e as casas são muito grandes", explicou o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, que chegou à ilha ainda pela manhã. "Infelizmente, acreditamos que vamos ter um número ainda mais elevado de vítimas por conta desses desmoronamentos".
Desaparecidos
Autoridades envolvidas na operação estimam que pode haver pelo menos mais 25 corpos na Ilha Grande. No Morro da Carioca, favela localizada no centro de Angra dos Reis, dezenas de pessoas estariam desaparecidas sob escombros e uma grande quantidade de terra. Muitas delas seriam crianças. Oficialmente, até o início da noite desta sexta-feira, eram 11 os mortos em consequência do deslizamento de terra no local.
O trabalho de resgate na favela é delicado, pois existe a possibilidade de um novo deslizamento se a chuva persistir. À noite, as buscas por corpos ou sobreviventes tiveram de ser interrompidas.
Bombeiros transportam corpo de vítima de deslizamento de terra em Ilha Grande, em Angra dos Reis
Em estado de choque, moradores da Carioca lamentavam a tragédia. De acordo com vizinhos, um ex-funcionário da prefeitura, conhecido como seu Zezinho, estaria soterrado com outras 13 pessoas de sua família - apenas uma teria escapado do desmoronamento. Ao todo, 800 pessoas foram retiradas do Morro da Carioca e abrigadas em três escolas do município.
Desesperados, os sobreviventes deixaram rapidamente suas casas, todas de alvenaria e regularizadas pela prefeitura de Angra, antes mesmo da chegada da Defesa Civil e dos bombeiros. Eles carregaram roupas e outros pertences, alguns eletrodomésticos e pequenos móveis.
Informações desencontradas também indicavam que em outra casa do Morro da Carioca oito crianças estariam soterradas, juntas com o pai e a mãe.
"O clima aqui é de desolação, de pânico, os abrigos estão abarrotados e a toda hora surge um ou outro nome de alguém desaparecido", contou, por telefone, a jornalista Tatiana Musse, que mora em Angra dos Reis.
Apoio federal
Pezão comanda desde as 8h da manhã desta sexta-feira as operações de resgate de feridos e recuperação dos corpos das vítimas do desmoronamento. As dificuldades de acesso e a falta de infra-estrutura foram os principais obstáculos apontados por ele para a realização dos trabalhados.
Segundo o vice-governador, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, ligaram para oferecer todo o apoio logístico necessário, principalmente da parte da Marinha. Na manhã deste sábado o governador do Estado, Sérgio Cabral, deverá se dirigir à Ilha Grande.
A intenção de Cabral é acompanhar de perto o trabalho de resgate das vítimas de chuvas.
Embarcações oficiais foram usadas para tentar isolar o local dos muito curiosos que foram até a região mais atingida. Ainda de acordo com Pezão, estaleiros da região foram procurados para auxiliar no transporte de máquinas pesadas para remoção do entulho. Holofotes serão levados para o local, a fim de permitir a realização dos trabalhos de resgate durante a noite.
Pezão passava a virada do ano na mansão de veraneio do governador Sérgio Cabral (PMDB), em Mangaratiba, município vizinho a Angra dos Reis, quando foi alertado sobre a situação ainda de madrugada pelo prefeito da cidade, Tuca Jordão (PMDB). Ele deve passar todo o fim de semana na região. Também de manhã, o secretário de estado de Saúde, Sérgio Côrtes, foi para a ilha para auxiliar no resgate às vítimas. No fim da tarde, Cabral divulgou uma nota lamentando a tragédia na cidade e prestando "a sua integral solidariedade aos familiares das vítimas, diante de momento tão triste e doloroso para todos".
Bombeiros trabalham nas buscas em Ilha Grande; holofotes darão suporte ao resgate durante a noite
Ex-prefeito de Angra dos Reis, o deputado federal Luiz Sérgio (PT) percorreu alguns dos locais mais afetados pela chuva na cidade. Segundo ele, a situação no Morro da Carioca é crítica, com diversos pontos ainda em risco de desmoronamento e muita gente desabrigada. "Nunca vi chover tanto e em tantas áreas da cidade. Já tivemos anteriormente problemas em locais específicos, enchentes em determinadas regiões. Mas dessa vez, a tempestade castigou o munípio todo", disse ele.
Grande parte de Angra dos Reis está sem telefone fixo e algumas regiões ainda permanecem sem energia elétrica, devido à queda de árvores. O centro da cidade ficou sem luz por volta das 2h e o restabelecimento voltou às 9h30. Em Ilha Grande ainda falta energia.
27/02/2010 - 17:44 - ATUALIZADO EM 28/02/2010 - 12:49
Confira imagens da tragédia no Chile
Terremoto de 8,8 graus na escala Richter com epicentro a 115 quilômetros de Concepción matou dezenas de pessoas e causou muita destruição no Chile
REDAÇÃO ÉPOCA
Sobrevivente é tirado por equipes de resgate em Concepcion, uma das cidades mais atingidas
Ponte sobre o rio Claro, próxima à cidade de Camarico, é vista destruída após o terremoto
No centro de Talca, homem observa a destruição enquanto anda pela cidade
Homens removem a estrutura de uma porta de vidro nos destroços de um edifício em Concepción
Homem carrega uma criança enquanto passa por região devastada pelo terremoto em Concepción
Morador de Talca observa destruição causada pelo tremor no centro da cidade
Paciente de hospital de Tulca é levado para fora da construção, cuja estrutura foi abalada no terremoto
Em Concepción, a segunda maior cidade do Chile, com 670 mil habitantes, rodovias inteiras foram ao chão
Moradora de Tulca observa casa destruída pelo terremoto que atingiu o Chile na madrugada de sábado (27)
Moradores de Concepción, cidade que fica a 115 quilômetros do epicentro do terremoto, observam edifício destruído
Rodovia expressa que passa ao redor de Santiago foi danificada severamente. No desabamento, vários carros foram destruídos
Foto tirada momentos depois do terremoto mostra policiais e moradores de Tulca procurando sobreviventes
Terremoto do Haiti – 2010
07/02/2010 por Oscar Neto
O sismo do Haiti de 2010 foi um terremoto catastrófico que teve seu epicentro a cerca de 25 quilômetros da capital haitiana, Porto Príncipe, e foi registrado às 16h 53min 10s do horário local (21h 53min 10s UTC), na terça-feira, 12 de janeiro de 2010. O abalo alcançou a magnitude 7,0 Mw [2] e ocorreu a uma profundidade de 13 km (8,1 mi). O Serviço Geológico dos Estados Unidos registrou uma série de pelo menos 33 réplicas sismológicas, 14 das quais eram de de magnitude 5,0Mw a 5,9Mw.[3] O Comitê Internacional da Cruz Vermelha estima que cerca de três milhões de pessoas foram afetadas pelo sismo;[4] o Ministro do Interior Haitiano Paul Antoine Bien-Aimé, atecipou em 15 de janeiro que o desastre teria tido como consequência a morte de 100 000 a 200 000 pessoas.[5]
O terremoto causou grandes danos a Port-au-Prince, Jacmel e outros locais da região. Milhares de edificações, incluindo os elementos mais significativos do patrimônio de Porto Príncipe – o Palácio Presidencial, o edifício do Parlamento, a Catedral de Notre-Dame de Port-au-Prince -, a principal prisão do país[6][7][8] e todos os hospitais, foram destruídas ou gravemente danificadas.[9] A Organização das Nações Unidas informou que a sede da Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti (MINUSTAH), localizada na capital, desabou e que um grande número de funcionários da ONU havia desaparecido.[10] A morte do Chefe da Missão, Hédi Annabi, foi confirmada em 13 de janeiro pelo presidente René Préval.[11]
Muitos países responderam aos apelos pela ajuda humanitária, prometendo fundos, expedições de resgate, equipes médicas e engenheiros. Sistemas de comunicação, transportes aéreos, terrestres e aquáticos, hospitais, e redes elétricas foram danificados pelo sismo, o que dificultou a ajuda nos resgates e de suporte; confusões sobre o comando das operações, o congestionamento do tráfego aéreo, e problemas com a priorização de voos dificultou ainda mais os trabalhos de socorro. Necrotérios de Port-au-Prince foram rapidamente esmagados; o governo haitiano anunciou em 21 de janeiro que cerca de 80 000 corpos foram enterrados em valas comuns.[12] Com a diminuição dos resgates, as assistências médicas e sanitárias tornaram-se prioritárias. Os atrasos na distribuição de ajuda levaram a apelos raivosos de trabalhadores humanitários e sobreviventes, e alguns furtos e violências esporádicos foram observados.
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