quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Até que enfim, desempregado.

Como poderia estar empregado e sustentando minha familia, se não foquei no mercado de trabalho, se me submeti a o oportunismo, vislumbrando um projeto fracassado e de nenhuma responsabilidade e ou compromisso perante a minha pessoa e minhas necessidades.


A culpa, vamos dizer assim, é somente minha, eu sabia dos riscos mas acabei me envolvendo no empreendimento, que de uma certa forma estava proporcionalmente sob meu comando, embora as pretensões do grupo, divergiam entre si gerando inconformidades e a degradação dos planos.


O resultado final, foi uma descompenssação das competências relacionadas e o descrédito final, assim deixando os mentores do projeto descompromissados com as linhas de frente, frustrando o destino destes guerreiros que de uma certa forma 'já tardios', deixando-os completamente fragilizados e impotentes.


Me disseram porem, que eu deveria seguir enfrente, buscando novos rumos e de cabeça erguida e que logo a frente, encontraria a  ajuda necessária, e nunca alimentando a vingança para não perder tempo e oportunidades.


Não sei o que é pior, estar desempregado ou recomeçar do nada!!!


O desemprego no Brasil, pode estar até diminuindo mas para aqueles que estão desempregados a estatística é indiferente, tendo em vista que as oportunidades de emprego estão relacionadas as terceirizações, onde a mão de obra de uma certa forma continua sendo explorada, isto sugere: democracia? ( ) socialismo? ( ) capitalismo?( ) ditadura? ( ) mais- valìa? ( ) responda se quiser.






Desemprego entre pobres é 37 vezes maior que entre ricos

Estudo do Ipea mostra que, no período de 2005 a 2010, aumentou a desigualdade na distribuição de vagas no Brasil


Embora o número de desempregados no Brasil tenha caído 31,4% entre 2005 e 2010, cresceu a diferença na participação de ricos e pobres no mercado de trabalho. Levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base nos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o desemprego entre os trabalhadores de menor renda é 37 vezes maior que entre os de maior renda. Em 2005, a diferença era de 11 vezes. 

Ricos x Pobres

Compare a taxa de desemprego entre os mais ricos e os mais pobres
Fonte: Ipea

“Não obstante queda significativa na taxa total de desemprego entre 2005 e 2010 nas seis regiões metropolitanas do Brasil, houve situações inversas entre os mais pobres”, disse o Ipea no comunicado. Na conclusão do estudo, o instituto aposta que o aumento do desemprego entre os mais pobres “pode ser visto como a contraface dos ganhos reais nos rendimentos dos ocupados”.
“Uma vez que as pessoas que têm atividade remunerada (seja emprego assalariado ou trabalho por conta própria) melhoram seus rendimentos, a pobreza passa cada vez mais a estar relacionada com o desemprego, e não com o trabalho mal remunerado”, diz o Ipea.
Segundo o levantamento, entre 2005 e 2010, os trabalhadores que respondiam por 10% dos menores rendimentos das regiões pesquisadas tiveram alta de 44,2% no nível de desemprego. Para os 10% com maior rendimento, a taxa de desemprego caiu 2,6% na mesma base de comparação.
Tempo desempregado
O tempo de procura por trabalho também passou por mudanças significativas nos últimos cinco anos. Enquanto, em 2005, os desempregados com menor renda passavam mais tempo procurando trabalho, em 2010, o tempo médio de procura ficou maior entre os trabalhadores com maior renda.
No ano passado, o desemprego com menor rendimento teve tempo de procura médio de 248,3 dias, enquanto, em 2005, era de 341,4 dias. “Ou seja, uma queda de 27,3% no tempo de procura por uma ocupação”, diz o Ipea.
Para os trabalhadores com renda mais elevada, por sua vez, o indicador subiu 15,7%, de 277 dias em 2005 para 320,6 dias em 2010.
Segundo o Ipea, a análise dos números é ambigua. “O aumento do tempo de procura entre os desempregados de maior rendimento familiar per capita sugere que estes podem estar sendo mais seletivos em relação à aceitação de novos empregos”, diz. 
“Por outro lado, a diminuição do tempo de procura entre os mais pobres também é indicativo de que estes acessam principalmente trabalhos precários e de curta duração, retornando rapidamente à condição de desemprego”, completa o Ipea.

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